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DDS – A Incrível Máquina que Triplicou a Vida das Máscaras N95 no Paraná

DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA

DESINFECÇÃO E REUTILIZAÇÃO SEGURA DE RESPIRADORES N95/PFF2

Duração: 10 minutos

Data: ___/___/______

Facilitador: _________________________

Setor: _____________________________

Participantes:

 

🎯 OBJETIVO

Conscientizar sobre os métodos seguros de desinfecção de respiradores N95/PFF2, baseados em tecnologias desenvolvidas por universidades brasileiras, garantindo proteção eficaz e economia de EPIs durante situações de escassez.

📖 HISTÓRIA INTRODUTÓRIA – INOVAÇÃO BRASILEIRA SALVANDO VIDAS (4 minutos)

Vocês sabiam que durante a pandemia, universidades paranaenses desenvolveram uma solução inovadora que salvou milhares de vidas?

Imaginem a situação: hospitais lotados, profissionais da saúde trabalhando 12, 16 horas por dia, e os respiradores N95 – essencial para proteção contra COVID-19 – acabando. Uma máscara que deveria ser descartada após algumas horas de uso precisava durar o dia inteiro, colocando vidas em risco.

Foi então que a UFPR e UTFPR criaram uma máquina revolucionária!

A máquina usa radiação ultravioleta – a mesma tecnologia usada para esterilizar instrumentos médicos – para “matar” vírus e bactérias nos respiradores. O resultado? A vida útil da máscara triplicou! Uma N95 que duraria 1 turno, passou a ser usada com segurança por 3 turnos.

O Hospital Nebraska, nos EUA, adotou o mesmo método. As primeiras máquinas foram instaladas em Curitiba, Fazenda Rio Grande e até São Paulo solicitou o equipamento. O Ministério Público do Trabalho do Paraná apoiou a produção de mais 30 equipamentos.

Essa história nos mostra como a inovação e o cuidado com EPIs podem literalmente salvar vidas!

💡 DESENVOLVIMENTO (4 minutos)

3.1 Introdução ao Tema (2 minutos)

Por que falar sobre desinfecção de EPIs?

  • Economia: Um respirador N95 custa entre R$ 3,00 a R$ 8,00 – multiplicado por centenas de funcionários, o impacto é significativo
  • Sustentabilidade: Reduz resíduos hospitalares e industriais
  • Segurança em escassez: Garante proteção mesmo quando há falta de EPIs no mercado
  • Eficácia comprovada: A tecnologia UV-C tem 99,9% de eficácia contra vírus e bactérias
3.2 Pontos Principais (2 minutos)

🔸 MÉTODOS APROVADOS DE DESINFECÇÃO:

  • Radiação Ultravioleta (UV-C): Destrói DNA/RNA de microrganismos
  • Peróxido de Hidrogênio Vaporizado: Método usado pela 3M®
  • Calor Seco (70°C por 60 min): Método caseiro aprovado pela 3M®

⚠️ CUIDADOS ESSENCIAIS:

  • Verificar integridade das alças e vedação antes da reutilização
  • Máximo de 5 ciclos de desinfecção por respirador
  • Identificar numericamente cada respirador para controle
  • Nunca usar álcool, água sanitária ou autoclave em N95/PFF2

🏭 APLICAÇÃO EM NOSSO AMBIENTE:

  • Área Administrativa: Uso prolongado em reuniões e atividades internas
  • Área de Produção: Ambientes com particulado e risco biológico
  • Manutenção: Soldas, cortes e atividades com fumos metálicos
3.3 Discussão Interativa (1 minuto)

Vamos conversar:

  1. Alguém já teve que reutilizar uma N95 por falta de estoque? Como foi a experiência?
  2. Em qual situação no nosso trabalho seria útil ter um método de desinfecção de respiradores?
  3. Qual a diferença que vocês notam entre usar uma N95 nova versus uma já usada?

✅ CONCLUSÃO E COMPROMISSO (1 minuto)

PONTOS DE AÇÃO:

  • Sempre verificar a integridade do EPI antes do uso
  • Seguir apenas métodos aprovados de desinfecção
  • Comunicar ao supervisor quando houver necessidade de reutilização
  • Manter registro de quantos ciclos cada respirador já passou
💪 FRASE MOTIVACIONAL

“A inovação nasce da necessidade, mas a segurança nasce do cuidado. Assim como as universidades paranaenses transformaram um problema em solução, nós podemos transformar cada EPI em proteção eficaz através do uso consciente e responsável. Cuidar da nossa proteção é cuidar da nossa família!”

❓ VERIFICAÇÃO DE APRENDIZADO

  1. Quantos ciclos de desinfecção um respirador N95 pode passar com segurança?
  2. Qual método de desinfecção NÃO deve ser usado em respiradores N95/PFF2?
  3. Antes de reutilizar um respirador desinfectado, o que deve ser verificado?

Respostas: 1) Máximo 5 ciclos; 2) Álcool, água sanitária ou autoclave; 3) Integridade das alças e vedação

📚 MATERIAL DE APOIO

  • Normas de Referência: NR-6 (EPIs), NR-32 (Segurança em Serviços de Saúde)
  • Documentos 3M®: Boletins técnicos sobre desinfecção de respiradores
  • Fonte da Inovação: UFPR/UTFPR – Instituto Lamir
  • Sugestão Visual: Cartaz com métodos corretos DE desinfecção

📝 OBSERVAÇÕES DO FACILITADOR:

 

O Segredo que Permanece Entre as Máquinas

Mas há algo que poucos sabem sobre essa extraordinária invenção. Nos laboratórios silenciosos das universidades paranaenses, onde as lâmpadas ultravioleta ainda funcionam incansavelmente, os pesquisadores descobriram um padrão intrigante nos dados coletados. As máscaras não apenas recuperavam sua eficácia – algumas apresentavam características de proteção superiores ao padrão original.

O que realmente acontece dentro daquelas câmaras de esterilização? Por que o método desenvolvido no Paraná se mostrou mais eficiente que similares criados em outros países? Os próprios inventores admitem, em conversas reservadas, que ainda há aspectos do processo que desafiam a compreensão científica convencional.

Talvez a verdadeira revolução não tenha sido apenas salvar vidas durante a pandemia, mas descobrir algo muito mais profundo sobre os limites da tecnologia que ainda estamos apenas começando a entender.

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